Agora que 2017 se escreve no passado
2017 foi o ano em que mais li, mas não foi isso que o tornou marcante. Vou lembrar-me de 2017 por causa das palavras que me acompanharam durante dias, pela textura das folhas amarelas e brancas, pelos autores que desconhecia e se tornaram favoritos. Vou lembrar-me acima de tudo dos momentos de silêncio aparente em que uma ponte se formava entre o meu coração e os pensamentos dos autores e/ou personagens. Foi um ano muito rico, cheio de momentos transformadores e mas também pautado pela solidão e reflexão, foi assim que aprendi a ser a minha melhor companhia. Foi altura de abrandar, perceber o que faz falta. É preciso muito pouco para ser feliz e "esse pouco" está dentro de nós, basta olhar.